Cada brasileiro descartou em média 16 quilos de roupas e calçados em 2024, é o que revela um levantamento inédito da consultoria internacional S2F Partners.
Ainda de acordo com o estudo, o consumo conspícuo e o desperdício crescente vinculado à indústria têxtil chamam atenção por seus efeitos nos ecossistemas do planeta.
Para o Conselho da ONU, a crise reflete diretamente a expansão do fast fashion, modelo que incentiva a compra frequente de roupas, mas reduz o tempo de uso de cada peça.
Segundo a entidade, o resultado é um custo global de US$ 460 bilhões ao ano em perdas associadas ao consumo descontrolado e ao descarte precoce. Para piorar, apesar do tamanho do problema, menos de 1% dos resíduos têxteis é reciclado e transformado em novos produtos no mundo.
A maior parte das peças segue para aterros sanitários ou incineração, ampliando a emissão de gases de efeito estufa e agravando a crise climática.
Nos últimos anos, especialistas e ambientalistas dos quatro cantos do mundo defenderam mudanças urgentes na cadeia produtiva do setor e nos hábitos de consumo.
Entre as alternativas estão o endurecimento da legislação, a ampliação de pontos de coleta de roupas usadas, programas de reaproveitamento e políticas públicas que incentivem a reciclagem têxtil.
Fonte: www.recicalsampa.com.br
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