O Sistema Único de Saúde (SUS) está passando por uma importante mudança: o CPF passa a ser o único identificador dos usuários. A medida foi oficializada no dia 16 de setembro, com a publicação da Lei 14.534/2023, pelos Ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação.
Segundo o governo federal, a alteração tem como objetivo dar mais praticidade aos cidadãos e maior segurança às informações de saúde. A principal porta de acesso ao novo modelo será o aplicativo Meu SUS Digital, que reúne em um só lugar o histórico de saúde, carteira de vacinação, resultados de exames, medicamentos prescritos e retirados, informações de atendimentos e até a posição do paciente em filas de transplantes e programas de saúde.
A mudança, no entanto, não impede o atendimento de quem não possui CPF. Nesses casos, será gerado um cadastro temporário, válido por até um ano, garantindo que ninguém fique sem assistência médica, inclusive em situações de emergência.
Para os gestores de saúde, a unificação promete melhorar a qualidade dos dados, combater fraudes e fortalecer a formulação de políticas públicas. Sistemas municipais, como o RKM, também serão atualizados para que o RG e o Cartão Nacional de Saúde (CNS) deixem de ser exigidos.
A integração completa dos sistemas nacionais do SUS deve ser concluída até dezembro de 2026, representando um passo importante para um SUS mais moderno, digital e conectado às necessidades da população.
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