Na terça-feira,
02 de julho, o governo do estado de São Paulo, através da
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS) inaugurou em Santa Rita do
Passa Quatro o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas
de Violência - Casa
Abrigo Regional para Mulheres Vítimas de Violência com sede em nossa Cidade
Poema e a assinatura do Termo de Colaboração da Residência Inclusiva.
O
equipamento também atenderá outros municípios da região e o serviço é destinado
a acolher mulheres e seus filhos menores sob ameaça ou risco à sua integridade
física em razão de violência doméstica e familiar, causadora de lesão,
sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.
Nesses
abrigos, cuja localização é sigilosa, as mulheres podem permanecer por até seis
meses. Além de moradia, elas recebem alimentação, são encaminhadas para
tratamento de saúde e recebem orientação para a conquista de um trabalho e
renda, de modo que possam reorganizar-se profissional e financeiramente para
não ter que retornar ao convívio com o agressor.
Em
articulação com a rede de serviços socioassistenciais, das demais políticas
públicas e do Sistema de Justiça, é oferecido atendimento jurídico e
psicossocial, além de acesso aos benefícios sociais para as mulheres e seus
filhos e/ou dependentes quando estiverem sob sua responsabilidade.
O abrigo tem capacidade para atender até 20 pessoas,
incluindo mulheres e seus filhos. Atualmente, o Governo de São Paulo
disponibiliza 1.290 vagas para mulheres vítimas de violência, em 91 abrigos,
sendo 30 municipais e 61 regionais, que estão em funcionamento em 89 municípios
do estado.
O cerimonial de
inauguração contou com a presença da secretária estadual de Desenvolvimento
Social, Andrezza Rosalém Vieira, da secretária estadual da Mulher, Valéria
Bolsonaro, do prefeito Marcelo Simão, do vice-prefeito Márcio Reis, do diretor
do DRADS Araraquara, Paulo Albano, do prefeito de Taquaritinga, Luciano José de
Azevedo, do prefeito de Porto Ferreira, Rômulo Ripa, do prefeito de Rincão,
Braz Rodrigues (Tenente Rodrigues) e do prefeito de Santa Lúcia, Luiz Antônio
Noli. Estiveram presentes também os vereadores Verdun, Peron, Zerbatto e Renata
Barioni, do presidente da Casa Belém Osíres Bernegossi, além dos diretores, gestores,
coordenadores e servidores da Administração Municipal.
Denúncias de violência contra a mulher podem ser feitas na
delegacia, Disque 100 ou Ligue 180 para encaminhamento ao abrigo
As
mulheres que estiverem sendo ameaçadas e que estejam correndo risco de vida
devem procurar uma delegacia e fazer um Boletim de Ocorrência (B.O). Elas
também devem procurar o Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (CREAS), que vai avaliar as circunstâncias e a viabilidade para o acesso
delas ao Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de
Violência.
Outro
canal de denúncia é o Disque 100 do Governo Federal, vinculado ao Ministério
dos Direitos e da Cidadania. O serviço divulga informações sobre direitos de
grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos.
Qualquer
pessoa pode falar no Disque 100 sobre algum fato de violações de direitos
humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento. O serviço funciona 24 horas
por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas
de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita, de qualquer terminal
telefônico fixo ou móvel, bastando discar 100. As denúncias são feitas de forma
anônima, a pessoa não precisa se identificar.
Além da
violência contra a mulher, o Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias
de violações de direitos humanos relacionadas também aos seguintes grupos e/ou
temas: Crianças e adolescentes/Pessoas idosas/Pessoas com deficiência/Pessoas
em restrição de liberdade/População LGBT/População em situação de
rua/Discriminação ética ou racial/Tráfico de pessoas/Trabalho escravo/Terra e
conflitos agrários/Moradia e conflitos urbanos/Violência contra ciganos,
quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais/Violência
policial/Violência contra comunicadores e jornalistas/Violência contra
migrantes e refugiados
Também
disponibilizado pelo Governo Federal, o Ligue 180 é um serviço público com foco
no enfrentamento à violência contra a mulher. As denúncias, além de serem
encaminhadas aos órgãos competentes, possuem seu andamento monitorado pelo
serviço. O Ligue 180 também direciona as mulheres em situação de violência para
serviços especializados.
Residência Inclusiva
No mesmo dia,
também foi celebrada a assinatura
do Termo de Colaboração da Residência Inclusiva. Este termo visa a execução de
serviços de acolhimento institucional para jovens e adultos com deficiência,
entre 18 e 59 anos, que se encontram em situação de dependência, sem rede de
apoio familiar e sem condições de autossustentabilidade.
Esta
iniciativa regionalizada conta com a participação de seis municípios: Porto
Ferreira (cidade-sede), Ibitinga, Itápolis, Matão, Santa Rita do Passa Quatro e Taquaritinga. A Residência Inclusiva tem
como objetivo o atendimento de 10 acolhidos.
Ambos os serviços recebem apoio
financeiro da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, tanto na
implantação quanto no custeio do equipamento, além do financiamento dos municípios
consorciados.
No caso do
Serviço de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência, o estado vai custear R$ 501.816,32 para a Casa Abrigo para Mulher Vitima de Violência, sendo R$ 421.200,00 para custeio
e R$ 80.616,32 para implantação. Já os municípios vão dispor de cerca de 434
mil reais
Já para a
Residência Inclusiva, o estado vai custear R$497.000,00 do equipamento (43% do
projeto) sendo R$432.000,00 para custeio e R$65.000,00 para implantação. Os
municípios vão dispor de cerca de 650 mil reais.
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